quarta-feira, 8 de junho de 2011

02 - A PROMESSA E A LEI ESCOTEIRA



Certamente todos vocês sabem o que eram os cavaleiros da antiguidade.
Homens nobres, sempre prontos a dar o sangue e a vida, com desprendimento, por Deus, pelo país e pelas causas justas.
Viviam a fazer o bem e tinham sentimento da dignidade elevada no mais alto grau. A honra era para eles imaculada; preferiam morrer a cometer um ato que fosse de encontro a ela.
Na paz, percorriam terras, a procura de aventuras, a distribuir a justiça e a praticar o bem.
Eram os “Cavaleiros Andantes”!
Tudo isso faziam com desinteresse, abandonando o conforto dos grandes castelos, pelos rigores do campo, sob as intempéries, sempre usando pesadas espadas e armaduras de aço que os protegiam nos combates.
Quando o país estava em guerra, marchavam com homens que o seguiam até à morte, lutando pelo seu rei e pela sua pátria. Milhares deles perderam suas vidas na Palestina em defesa do Cristianismo.
Tinham que ser fortes para poderem suportar o peso das sólidas armas que usavam e ágeis para manejá-las em combate.
Preparavam-se, com esse objetivo, desde adolescência, até que, quando homens, depois de considerados física e moralmente aptos para a vida de lutas e altruísmo que deviam suportar, eram então “armados cavaleiros”.
Recebiam do rei, depois de prestar o juramento, a espada e o escudo que colocavam à disposição do rei e à serviço de Deus.  Obedeciam a um código que nunca foi escrito, mas que os obrigava moralmente a considerar a Honra, sua e alheia, como sagradas, a guardar a mais rigorosa lealdade e fidelidade para Deus, o País e o Rei; proteger os mais fracos, serem corteses, prestar auxilio a todos os necessitados, estando sempre prontos a defenderem o bem, a justiça e a verdade.
Esse código era cumprido fielmente por todos os Cavaleiros Andantes.
Os Escoteiros são hoje como os Cavaleiros de antigamente. Tal qual os Cavaleiros, os Escoteiros prestam um Compromisso à Deus, a  Pátria e a seu próximo e recebem seu distintivo de Promessa, simbolizando as armas de outrora. Recebem a Lei Escoteira, que é o seu escudo que norteará suas ações durante toda a sua vida e em todas as horas do dia, pois sua Promessa e sua Lei são para sempre!
O Escoteiro, como os Cavaleiros, é um missionário do bem. Diariamente pratica a sua Boa Ação, prestando serviço ao próximo, em casa e na comunidade. Está Sempre Alerta e não deixa passar uma oportunidade de ser útil a alguém.
É um jovem prestativo. Tem iniciativa e sabe tomar decisões corretas. É um líder em seu meio e todos sabem que o Escoteiro é uma pessoa digna de confiança. Ele não mente, é verdadeiro!
Naturalmente, não é santo, mas é uma pessoa que está fazendo o melhor possível  para fazer a sua parte na construção de um futuro promissor.
Voluntariamente decidiu fazer parte de um Movimento que lhe apresenta Leis e Regras, pois desde que  deseje ser Escoteiro, tem que respeitá-las.
Enquanto alguns de seus companheiros de escola se reúnem em turmas  fúteis, sem finalidade e até, muitas vezes para cometer atos condenáveis pela sociedade, ele procurou um meio melhor e saudável para passar suas horas de laser, onde juntamente com o divertimento, pratica atos nobres e ações que o qualificam como um jovem “de bem”!
Hoje, como antigamente, os perigos são os mesmos: Falta de caráter, indolência, mentiras e tantos outros vícios que podem levar um país à decadência.
A responsabilidade de evitar um futuro indigno é trabalho para todos e a cada um cabe uma fração desta grande missão.
Tentar melhorar deve ser  o objetivo pretendido por todos  e, os Escoteiros tem
uma nobre missão legada por Baden Powell:
Deixar o mundo melhor do que encontrou!
“ O homem que se criou no Escotismo em contato com a natureza, cultiva a verdade, a independência e a auto confiança; é generoso, leal para com seus amigos e fiel à sua Pátria!”.

Elmer S. Pessoa – DCIM
55º MORVAN – Santos/SP – julho 2009

REFLEXÕES  DE  UM  VELHO LOBO
Para elucidar dúvidas:
O comentário "Reflexões de um Velho Lobo", nada tem a ver com o saudoso chefe Benjamim Sodré - o "Velho Lobo" e não tem pretensão alguma de comparação, guardando respeitosamente, as devidas proporções.
O termo é usado pelo fato de, quem tem mais de 50 anos de Movimento Escoteiro, é um "Velho Lobo" reconhecido pela UEB. e que, c/ este tempo de escotismo, adquiri-se alguma experiência... 
Apenas isso, ok?


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