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quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Atividade externa - praça ponto final V EMA
Devido à previsão de chuvas para amanhã, (sábado 02/10/10)
estaremos cancelando a atividade externa para a praça do Ponto Final do Ónibus V EMA
portanto não haverá atividade do Grupo neste dia
SAPS
estaremos cancelando a atividade externa para a praça do Ponto Final do Ónibus V EMA
portanto não haverá atividade do Grupo neste dia
SAPS
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
sábado, 25 de setembro de 2010
contribuição do Chefe Osvaldo
CONVERSA AO PÉ DO FOGO II
Há grandes homens que fazem todos os demais sentirem-se pequenos. Mas a verdadeira grandeza consiste em fazer com que todos se sintam grandes.
Conversa ao Pé do Fogo – II
O Movimento Escoteiro e suas taxas mensais e anuais
Claro que um e outro têm razão e ao mesmo tempo me preocupo com isto, pois, os Grupos que pertencem não se prepararam adequadamente para enfrentar a cada ano esta exigência e que claro traz benefícios a todos. Tive a oportunidade de participar de um Grupo Escoteiro em área carente e nem por isto tivemos dificuldades em mantê-lo registrado. Claro, nos preparamos com antecedência sabendo como e quando fazer.
Mas entendo as razões de cada um, pode ser que uma taxa cobrada no sul, seja até razoável, mas o mesmo pode não ser aplicado no norte do país e até mesmo em pequenas cidades. A última vez em que vi os valores praticados, não achei muito elevada. Talvez a cobrança para completar os valores das regiões escoteiras acrescida da nacional, pode dar um valor maior do que seja possível para pagamento por parte do Grupo Escoteiro.
Alguém uma vez me disse e eu comprovei quando Fui Regional em um estado Brasileiro, (há muitos anos atrás) que muitos dos Grupos Escoteiros não faziam seu registro com todos os membros e alguns para terem o Certificado Anual, registravam uma ínfima parte do seu efetivo. Isto por falta de condição financeira. Não sei hoje se isto acontece, mas pelos comentários acho que um bom número de escoteiros não são registrados e com isto não temos uma pesquisa qualitativa e quantitativa para saber realmente como está o escotismo no Brasil. É claro que prejudica o nosso crescimento, pois não se pode planejar sem bases estatísticas reais.
Li, em uma norma da UEB que ela tem um sistema de desconto e até da isenção da cobrança, desde que o Grupo Escoteiro não tenha condições de pagamento ou mesmo individualmente. É questão de verificar se a burocracia pedida para este fim é razoável. Pode ser que não seja exeqüível, não sei. A UEB não costuma acreditar na palavra dada. Sem documentos comprovando, acho que nada feito.
Mas vejamos se cada grupo fizer uma boa programação anual pode ser sem sombra de dúvidas uma forma correta para pagar todas as taxas. Isto claro é função da Diretoria do Grupo, que faz ou devia fazer o planejamento anual e as prováveis fontes de renda.
Abaixo, informativo não muito sucinto sobre o que é e como angariar fundos para o Grupo Escoteiro e é claro tenho certeza muitas outras sugestões poderiam ser dadas pelos Escotistas.
Angariação de fundos
A angariação de fundos é a arte de conseguir os recursos financeiros que uma organização de utilidade pública necessita para efetuar o seu trabalho. Estes meios podem provir de fundações, corporações, organizações governamentais, sindicatos, associações de especialistas, organizações locais e pessoas particulares, ou também de fontes não ligadas aos patrocinadores, como a venda de artigos publicitários (postais, calendários, etc.), presentes, eventos para obtenção de donativos, leilões, tômbolas, loterias, páginas na Internet para donativos, colheitas, petições individuais, legados, donativos de condolência, colheitas na rua, etc. (muitas destas sugestões não são permitidas para o Grupo Escoteiro, portanto deve ser verificada junto ao órgão competente a sua realização)
Antes de iniciar a procura de possíveis fontes de financiamento, de solicitar apoio econômico, de redigir documentos peditórios ou de organizar eventos públicos, é muito importante saber onde se vai empregar este dinheiro, por exemplo, para pagamentos diversos de taxas ou manutenção, para a elaboração de um determinado folheto informativo, para o apoio de um determinado projeto, ou para compra de materiais necessários ao desenvolvimento do Grupo Escoteiro. Quando sabe quanto dinheiro vai ser necessário, poderá começar a procurar potenciais doadores, a organizar as tarefas administrativas, a redigir listas de contatos, etc.
Como sei que diversos escotistas financiam do próprio bolso muitas atividades e taxas em seu grupo, acredito que eles não estão no caminho certo. Isto só pode significar que existem falhas e se estas forem corrigidas, não haveria necessidade disto. Preocupa-me que os jovens participantes se acostumem sem sequer fazer seu esforço individual para suprir as necessidades individuais o que no futuro pode não dar bons resultados em sua educação.
Lembro ainda que este tema de maneira diferente seja abordado nos artigos que estão anotados neste blog, sobre os país, sobre a Comissão Executiva (diretoria) e do Conselho de Chefes do Grupo. Uma nova leitura pode dar nova visão ao problema, pois a responsabilidade de diretoria é dar condições a um Grupo Escoteiro para que ele seja bem estruturado financeiramente e com isto trazer os dividendos esperados para a formação de todos os seus membros.
Acredito que as taxas devem ser pagas. Acredito também que é função da UEB e das Regiões informar e colaborar com o grupo dando os meios necessários para que ele o grupo possa fazer seu registro sem prejuízo de toda a organização escoteira.
Cabe, portanto as direções do escotismo nacional mostrar como e não somente exigir sem primeiro dar um passo importante que é mostrar de maneira clara e objetiva como obter os fundos que os Grupos Escoteiros precisam para sua sobrevivência.
Anônimo
Atividades anuais do Grupo Escoteiro
Tenho visto Grupos Escoteiros com uma ótima programação anual, cumprindo fielmente as atividades programadas, o que tem trazido ótimos benefícios aos seus membros.
Algumas delas se referem aos pais. Muitos insistem em convidá-los somente para falar sobre suas sessões, colocarem suas dificuldades, o que esperam deles, dos filhos, a falta de participação, enfim só reclamação o que claro, afugentam boa parte deles. Isto quando não é um Conselho de Grupo (outro nome hoje), onde poucos ou pouquíssimos comparecem, e sofrem com as explicações dos dirigentes, não entendendo nada do que se passa e muito preocupados no seu termino e irem para suas casas voltando a sua programação de fim de semana, que não era nada daquilo que encontraram no Grupo Escoteiro
Porque não atividades recreativas para eles? – Difícil? Impossível? Não. Claro que não.
O começo até que não será fácil. Principalmente se eles estão acostumados a serem convidados só para “lamúrias” e reclamações e poucos muito poucos ainda vão as sede escoteira.
Primeiro fazer um bom convite para uma atividade de lazer com os filhos, em um domingo, com uma boa programação escoteira, cada um leva seu “bornal” (maneira escoteira de dizer lanches para a família participante) em local aprazível, e claro, como se fosse uma grande atividade escoteira, com programa escoteiro. Vejamos:
(Não esquecer que o local deve comportar todo o efetivo convidado, com banheiros, aguada própria e se não tiver levar fogareiro para uso dos pais com filhos pequenos – Um sitio de um amigo ou mesmo nas grandes cidades tem locais que são alugados. Cuidado para que não seja marcado de ultima hora, pois estes locais só com reservas no início do ano – ir para o campo sem estes requisitos pode trazer problemas para alguns dos pais que não estão acostumados).
Muito importante que o local seja exclusivo para que os pais não se constranger com atividades típicas escoteiras que muitos se ressentem quando há pessoas nas proximidades que desconhecem o movimento escoteiro.
Partida da sede em comboio – Se conseguirem um ônibus para todos, (ratear entre os participantes) melhor, mas aceitar aqueles que quiserem ir de condução própria. No ônibus, é bom ter um bom animador para colocar os pais à vontade com canções e brincadeiras.
Chegada ao local, preparar cerimônia cívica (não se preocupem, eles vão gostar de participar) Formar em ferradura, (ensinar), convidar um pai ou avô com um filho ou filha lobinha para a bandeira, após cantar uma canção simples e o melhor, formar patrulhas, tantas quanto forem necessárias. Os filhos ficam juntos. Dar um tempo para escolha de nomes, grito (não vale os existentes nas tropas).
Muito importante – A atividade é recreativa, como se fosse uma atividade escoteira e de forma nenhuma deve ser dado explanações ou palestras sobre o movimento, pois isto iria inibir e perder o elo da alegria e criatividade.
Chamada geral e formação por patrulhas – exibição dos gritos e apresentação dos nomes das patrulhas. Logo a seguir um jogo simples (observar pais e outros da família com dificuldade para isto), parabenizar a patrulha vencedora, e claro o grito da campeã. (não se esquecer de uma palma escoteira)
Obs. Ficam de fora aqueles que tem dificuldades de locomoção, ou mesmo que não queiram participar, mas estes últimos devem ser incentivados ao máximo. Deixar de fora boa parte pode ser sinal de fracasso no programa.
Bases – com 3 ou quatro escotistas, formar bases de adestramento tais como: base 1 – Dança de káa ou outra escolhida pela chefe da alcatéia, base 2 – adestramento de nós (máximo de 3, pois será feito um jogo), base 3 – Grande Uivo – o porquê, seu significado e treinamento – base 4 – sinais de pista (poucos, menos de 8).
Claro, lembrem-se do tempo, por isto tudo deve ser bem calculado. Logo após as bases, tempo livre para Almoço. (se possível aproximar bem as famílias, com troca de merendas, etc.). A Confraternização deve ser prioritária.
Não mais que uma hora e meia para isto. Logo em seguida um jogo, onde será cobrado das patrulhas também em base, o ensinado antes. Não se esquecer de ensinar as patrulhas no inicio como é feito as formaturas e chamadas por apito ou similar. Após formatura geral, vencedores e gritos de patrulha.
Para encerrar, lá pelas 16 h, tempo para cada patrulha se preparar para o Fogo de Conselho (explicar que cada uma deve treinar uma apresentação ou esquete, uma canção e palmas) obs. Se não puder acender um pequeno fogo no local, levar o “famigerado” lampião).
Durante hora e meia, fazer um pseudo fogo, com canções, apresentações por patrulha, palmas escoteiras, gritos, enfim tudo que um fogo de conselho requer.
Encerrar as 18 h em ponto e retorno, a chegada à sede não se esquecer dos agradecimentos e esperar contar com todos na próxima atividade.
Observações:
1 – Não espere presença maciça da primeira vez;

3 – Sempre explicar a próxima atividade aos monitores (eles devem ser escolhidos pela patrulha durante sua formação e obrigatoriamente devem ser pais);
4 – Os grupos que realizam esta atividade uma ou duas vezes por ano, costumam ter uma tradição de manter ou eleger um novo monitor. As patrulhas sempre serão as mesmas (claro que a cada ano, muitos não estarão mais presentes e as patrulhas serão completadas com os novos participantes).
5 - Os resultados são sempre os melhores possíveis. Uma integração de todos com os destinos do grupo tem sido visto por aqueles que praticam tais atividades.
6 – Muitos com o tempo vão pedir mais e mais atividades destas durante o ano. Cuidado, a programação do grupo é extensa e pode não comportar tais solicitações.
7 – Para encerrar, conheci um Grupo Escoteiro que na sua primeira atividade teve a presença de pouco menos de 20 pais e com o tempo ela chegou a mais de 350 participantes, preocupando a chefia para desenvolver um programa com todos. Claro no inicio só foram os pais, mas com os convites em aberto, parentes de toda as classes se sentiram motivados a participarem.
Antes de encerrar, mais uma sugestão de atividade com pais (só para Grupos pequenos) com bons resultados, principalmente na parte de confraternização e até arregimentação de adultos:
- Convide alguns pais (se possível todos que costumam buscar os filhos antes e após as reuniões, nada de convite por escrito – no futuro qualquer pai que quiser comparecer é sempre bem-vindo) para se reunirem à noite (sábados, após a reunião) em casa de outro pai (previamente combinado e aceito por este), para um sábado escoteiro dançante, (ou outro nome a ser escolhido). Marque um horário para inicio e término.
Todos deverão levar um refrigerante (dependendo da aceitação, pode-se aceitar levar bebidas tais como cerveja desde que aceita por todos) e salgados. Os escotistas do grupo também devem ser convidados, mas lobinhos, escoteiros, seniores e guia só acompanhados dos pais. Afinal o intuito é confraternizar adultos e trazê-los para as lides escoteiras.
O anfitrião só entra com as dependências de sua residência. Conheci grupos em que o benefício foi enorme para formação de suas diretorias, equipe de treinamento de especialidades, até mesmo a arregimentação de bons iniciantes como escotistas.
Compete ao Diretor Técnico (prefiro chefe do Grupo) fazer com que tudo funcione a contendo, indo sempre de roda em roda (não deixar somente poucos se misturando), manter acesa a alegria, trazer a baila assuntos do escotismo, esclarecimentos, tudo de uma maneira descontraída e agradável.
Ali não existe nenhuma atividade escoteira. Só bate papo, confraternização e é claro o assunto não vai deixar de ser o movimento escoteiro.
Lembrar que muitos pais podem ter outros programas, assim agradecer a todos quando chegar ao final do horário programado, e no final sempre convidando voluntários para colaborar na limpeza junto à anfitriã.
Bem, em outra oportunidade, falaremos mais deste e de outros temas interessantes.
Boa atividade!
Felicidade,
sentimentos que transborda de bons fluídos,
que faz tudo ficar mais fácil,
mais compreensivo,
é uma chave para o sucesso.
sentimentos que transborda de bons fluídos,
que faz tudo ficar mais fácil,
mais compreensivo,
é uma chave para o sucesso.
Anônimo
Lei Escoteira – também para os dirigentes?
Certa vez, há muito tempo atrás, fui convidado por um grupo escoteiro de uma pequena cidade do interior, para proferir uma palestra sobre os Valores do Escotismo na sociedade.
Era um Grupo simples, com um pequeno efetivo, mas vi ali um alegria e amizade que não se encontra facilmente aonde vou.
Durante a palestra, observei um chefe, que permaneceu encostado em uma parede, me olhando com olhos ávidos, prestando uma atenção canina, que fez com que me perdesse algumas vezes na continuidade da palestra.
Este chefe, aparentando uns 50 anos, tinha um aspecto não muito simpático, apesar de estar muito bem uniformizado, com o caqui tradicional (um pouco velho, mas limpo e bem passado) um chapéu de abas largas bem posto, meiões dentro dos padrões e o lenço impecavelmente bem dobrado. Mas seu semblante deixava a desejar. Sua boca parecia inchada e uma grande cicatriz pendia desde os olhos até o queixo.
Tinha uma maneira de andar meio estranha, braços abertos, meio curvado mas seu sorriso era contagiante.
Após a palestra, fui dar uma volta no pátio onde se realizava as reuniões, e vi ali um bom escotismo sendo praticado por uma alcatéia mista, duas tropas uma masculina e uma feminina e uma tropa sênior composta de uma só patrulha.
O chefe em questão estava em pé, observando o andamento das reuniões, sempre curvado, e esperando que alguém o chamasse. Estranhei que ele não participasse diretamente de alguma sessão.
O Chefe do Grupo que me acompanha então vendo minha curiosidade explicou:
- Apareceu aqui há uns 4 anos. Ficava sempre meio afastado, pois sabia que sua fisionomia assustava os jovens e também os adultos. Com o tempo ficamos acostumados a ele. Remo era o seu nome, o sobrenome ninguém sabia. O uniforme foi doado por um chefe que mudou desta cidade e acho que a doação foi como o descobrimento de uma grande pessoa. Sua alegria, mesmo com um sorriso torto, contagiava.
Sempre tivemos receio de convidá-lo para uma das sessões. Não fizemos sua promessa, achamos que não deveríamos. Os pais não o viam com bons olhos. Ele é um dos primeiros a chegar à sede, faz a limpeza com esmero, fica a porta esperando que alguns de nós peça alguma coisas, no inicio das reuniões sempre está pronto a colaborar com a chefia, buscando materiais, e limpando o pátio quando alguém joga algum ao chão.
Muitas vezes quando venho à noite à sede, o encontro sentado no meio fio, como, a saber, que eu viria. Entra comigo e enquanto faço minhas obrigações ou mesmo aguardo outros para alguma reunião, ele está a ler sem parar na pequena biblioteca escoteira que temos aqui no grupo. Claro que sempre dou um livro para ele levar para casa, ler e devolver. Ele sorri e me agradece muito.
Enfim, nos acostumamos com ele, como se acostuma com um ... Ele ia dizer cão amigo mas preferiu se calar.
O pouco que sabemos dele é que trabalha no um moinho do português e mora em um pequeno quarto alugado num bairro afastado.
Achei interessante o fato. Para mim inusitado. Os anos se passaram e de novo voltei ao Grupo citado e agora não me lembro bem o porquê.
A primeira coisa que dei falta era do Chefe Remo. Vi com espanto lagrimas nos olhos do chefe do grupo e a tristeza nos demais.
- Ele desapareceu um dia da sede e não voltou mais. Sentimos uma grande falta. Não tínhamos mais aquele que limpava, que ficava a nossa disposição como um servo sem salário, nunca reclamava, estava sempre pronto a ajudar e então chegamos à conclusão que não demos o valor necessário ao um grande homem, a um grande Escotista.
Todos, sem exceções sempre esperavam chegar à sede e encontrá-lo ali, subserviente, pronto a ajudar e nunca esperando nada em troca. Até mesmo os jovens perguntavam por ele.
Na semana seguinte fomos ao moinho e lá ficamos sabendo que ele desapareceu também de lá. Seu Manuel dono do moinho foi com a policia ao quarto dele e nada encontrou. Convidou-nos a ir até lá para vermos como era e meu amigo, foi uma punhalada no coração, pois o quarto dele ela uma linda sede escoteira, com um quadro enorme de BP, quadro de nós, de sinais, bandeirolas de semáforas penduradas na parede, uma colcha bordada com flor de Liz jazia em sua cama e uma linda Bíblia aberta na pagina onde se lia o salmo. Ficamos chocados com tudo. Nunca esperávamos isto.
Seu quarto era muito limpo e bem arrumado. Não havia cartas, nenhuma lembrança de quem era, de onde veio e para onde foi.
Ficamos sabendo meses mais tarde que ele tinha sido atropelado em uma cidade próxima, e imprensado a um poste tinha morrido na hora. Mesmo com sua identidade não souberam de onde era e de onde vinha. O enterraram como indigente.
Foi um choque para todos nós. Não sei porque, se foi uma boa idéia, mas reunimos todo o grupo e um dia de domingo à tarde fomos até a cidade e lá nos reunimos em volta de sua sepultura simples, fizemos uma oração a cadeia da fraternidade e cantamos, todos chorando, engasgados dizendo com dificuldade que não era mais que um até logo, não era mais que um breve adeus, pois bem cedo junto ao fogo, tornaríamos a nos ver.
Ali, com os olhos marejados de lágrimas, vimos uma borboleta sozinha, passeando em seu tumulo, e enquanto permanecemos ela também permaneceu. Não digo que seria um sinal, nada disto, eu mesmo não acredito. Mas o chefe Remo merecia ter tido muito mais de nós. Pelo menos sua promessa.
Voltamos tristes, não havia canções, as lembranças pulavam nos rostos de cada um. Agora sabíamos que tínhamos conhecido um grande escoteiro, um grande chefe mas só demos o valor quando ele se foi.
Não houve medalhas, não houve certificados de gratidão. Só mesmo a lembrança que nunca mas nunca mais vai ser esquecida em nosso grupo escoteiro.
Voltei para casa meditando. Era um Escotista cumpridor de seus deveres. Não almejava nada. Fazia seu trabalho sem recompensas. Era o lixeiro, o carregador, o apanhador de sonhos. Vi então que a Lei do Escoteiro também é a lei do Chefe Escoteiro.
Nunca mais voltei lá. Não porque não quis, não houve oportunidade. Mas o chefe Remo ficou marcado para sempre em minha memória.
Aqueles que amamos nunca morrem, apenas partem antes de nós.
(Amado Nervo)
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Oração do Escotista
Senhor e Chefe Meu, que apesar das minhas debilidades me haveis escolhido como Chefe e Guardião de meus irmãos Escoteiros, fazei que minhas palavras iluminem seus passos pelo caminho da vossa lei; que saiba mostrar-lhes Vossas pegadas divinas na Natureza que havei criado; ensinar-lhes o que devo, e conduzí-los de etapa em etapa até Ti, Senhor Meu, no campo do repouso e da fartura, onde haveis estabelecido Vossa barraca e a nossa, para a eternidade. Assim seja.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Baden Powell - Escoteiro - Chefe Mundial
História do Lord Baden-Powell of Gilwell - Criador do Movimento Escoteiro

B-P na Juventude

Robert viveu uma bela vida ao ar livre com seus quatro irmãos, excursionando e acampando com eles em muitos lugares da Inglaterra.Em 1870, B-P ingressou na Escola CharterHouse em Londres, com uma bolsa de estudos. Não era um estudante que se destacasse especialmente dos outros - mas era um dos mais vivos. Estava sempre metido em tudo que acontecia no pátio do colégio, e cedo se tornou popular pela sua perícia como goleiro da equipe de futebol de CharterHouse.
Seus camaradas da escola muito apreciavam suas habilidades como ator. Sempre que pediam, ele improvisava uma representação que fazia toda a escola morrer de riso. Tinha também vocação para a música, e seu Dom para o desenho permitiu-lhe, mais tarde, ilustrar todas as suas obras.
B-P na ÍndiaAos dezenove anos, B-P colou grau na Escola CharterHouse, e aceitou imediatamente uma oportunidade para ir à Índia como Subtenente do Regimento que formara a ala direita da Cavalaria na célebre "Carga da Cavalaria Ligeira" da Guerra da Criméia.
Além de uma carreira excelente no serviço militar - chegou a capitão aos vinte e seis anos - ganhou o troféu esportivo mais desejado de toda a Índia - o troféu de "sangrar o porco", caça ao javali selvagem, a cavalo, tendo como única arma uma lança curta. (Obs.: o javali selvagem é habitualmente citado como "o único animal que se atreve a beber água no mesmo bebedouro com um tigre")
Combatendo na África

As promoções de Baden-Powell na carreira militar eram quase automáticas, tak a regularidade com que ocorriam - até que, subitamente, se tornou famoso.
Corria o ano de 1899 e Baden-Poweel tinha sido promovido a Coronel do Exército inglês.
Na África do Sul estava se fermentando uma agitação. As relações entre a Inglaterra e o governo da República de Transval tinha chegado ao ponto do rompimento. Baden-Powell recebeu ordens de organizar dois batalhões de carabineiros montados e marchar para Mafeking, uma cidade no coração da África do Sul. "Quem tem Mafeking, tem as rédeas da África do Sul", era um dito corrente entre os nativos, que se verificou ser verdadeiro.
O cerco de Mafeking

A Inglaterra estivera de respiração suspensa entre estes longos meses. Quando finalmente chegou a notícia: "Mafeking foi socorrida" ficou louca de alegria.
B-P promovido agora ao posto de Major-General, tornou-se um herói aos olhos de seus compatriotas.
Nasce o Escotismo

Foi como um herói dos adultos e das crianças que, em 1901, ele regressou da África do Sul à Inglaterra, para ser cumulado de honrarias e para descobrir, surpreso, que sua popularidade pessoal dera popularidade ao livro que escrevera para militares - "Aids to Scouting" - "Ajudas à exploração militar". O livro estava sendo usado como um compendio nas escolas masculinas.
B-P viu nisto uma provocação e um desafio. Compreendeu que estava aí a oportunidade de ajudar os rapazes de sua Pátria a se desenvolverem para uma robusta varonilidade. Se um livro para adultos sobre as atividade dos exploradores podia exercer tal atração sobre os rapazes e servi-lhes de fonte de inspiração, outro livro, escrito especialmente para os rapazes, poderia despertar muito maior interesse.
Pôs-se então a trabalhar, aproveitando e adaptando sua experiência na Índia e na África, entre Zulus e outras tribos selvagens.
Reuniu uma biblioteca especial e estudou nestes livros os métodos usados em todas as épocas para a educação e o adestramento dos rapazes - desde os jovens espartanos, os antigos bretões e os peles-vermelhas, até os nossos dias.
Lenta e cuidadosamente, B-P foi desenvolvendo a idéia do Escotismo.Queria estar certo de que a idéia podia ser posta em prática e por isso, no verão de 1907, foi com um grupo de vinte rapazes para a ilha de Brownsea, no Canal da Mancha, para realizar o primeiro acampamento escoteiro que o mundo presenciou. O acampamento teve um completo êxito.
"Escotismo Para Rapazes"

Mal tinha começado a aparecer nas livrarias e nas bancas de jornais o "Escotismo para Rapazes", e já surgiam Patrulhas e Tropas Escoteiras - não apenas na Inglaterra, mas em muitos outros países.
A Segunda vida de B-PO Movimento cresceu tanto e tanto, e tinha em 1910, atingido tais proporções que B-P, compreendeu que o Escotismo seria a obra a que dedicaria sua vida. Teve a visão e a fé de reconhecer que podia fazer mais pelo sei país adestrando a nova geração para a boa cidadania do que preparando um punhado de homens para uma possível futura guerra.
E, assim, pediu demissão do Exército onde havia chegado a Tenente-General, e ingressou na sua "segunda vida" - como costumava chamá-la - sua vida de serviço ao mundo por meio do Escotismo.
Os frutos que colheu como recompensa desta decisão foram o crescimento do Movimento Escoteiro e o amor e o respeito dos rapazes do mundo inteiro.
Fraternidade Mundial

Em 1912 fez uma viagem ao redor do mundo para se pôr em contato com os Escoteiros de muitos outros países. Foi deste o primeiro passo para fazer do Escotismo uma Fraternidade Mundial.
Veio a Primeira Guerra Mundial e momentaneamente interrompeu este trabalho; mas com o fim das hostilidades foi recomeçado, e em 1920 os Escoteiros de todas as partes do mundo se reuniram em Londres para a primeira concentração internacional de Escoteiros - o Primeiro Jamboree Mundial.
Na última noite deste Jamboree, a 6 de agosto, B-P foi proclamado "Escoteiro-Chefe Mundial", pelos aplausos da multidão de rapazes.O Movimento Escoteiro continuou a crescer. No dia em que atingiu a "maioridade" completando vinte e um anos, contava com mais de dois milhões de membros em praticamente todos os países civilizados do mundo.
Nesta ocasião B-P recebeu de seu Rei, Jorge V, a honra de ser elevado a Barão, sob o nome de Lord Baden-Poweel of Giwell.
Mas apesar deste título, para todos os Escoteiros ele continuou e continuará sendo sempre - B-P, o Escoteiro-Chefe Mundial.
O Primeiro Jamboree Mundial foi seguido por muitos outros - em 1924 na Dinamarca, em 1929 na Inglaterra, em 1933 na Hungria, em 1937 na Holanda. Em cada um destes Jamborees Baden-Powell foi a figura principal, tumultuosamente saudado pelos "seus" rapazes onde quer que estivesse.Mas os Jamborees eram apenas uma parte do esforço no sentido de se formar uma Fraternidade Mundial de Escoteiros. B-P fez longas viagens cuidando dos interesses do Escotismo, mantinha correspondência com os dirigentes escoteiros de numerosos países e continuou a escrever sobre assuntos escoteiros, ilustrando com seus próprios desenhos artigos e livros.
Os últimos anos de B-PQuando suas forças afinal começaram a declinar, depois de completar oitenta anos de idade, regressou à sua amada África com a sua esposa, Lady Baden-Powell, que fora uma entusiástica colaboradora em todos os seus esforços, e que era a Chefe Mundial das "Girl Guides" (Bandeirantes) - movimento também iniciado por Baden-Powell.
Fixaram residência em Quênia, num lugar tranquilo, com um panorama maravilhoso: florestas de quilômetros de extensão, tendo ao fundo montanhas de picos cobertos de neve.
Foi lá que morreu B-P, em 8 de janeiro de 1941 - faltando pouco mais de um mês para completar oitenta e quatro anos de idade.
MEUS FILHOS NO ESCOTISMO?
Tire suas duvidas abaixo:
MEUS FILHOS NO ESCOTISMO?
Há coisas que a gente nunca esquece principalmente das lembranças da infância. Nos dias de hoje, onde os problemas sociais parecem evidentes, acabamos limitando as opções de lazer da criança. O que fazer quando as opções se limitam a TV e ao vídeo game? E quando a rua ou alguns amigos não parece ser a melhor opção?
Acreditamos que a prática do Escotismo seja uma boa saída! Em um ambiente fraterno e familiar, jovens de todas as idades se reúnem semanalmente para aprender e se divertir, trabalhando Valores e se preparando para a Vida.
MEUS FILHOS NO ESCOTISMO?

Há coisas que a gente nunca esquece principalmente das lembranças da infância. Nos dias de hoje, onde os problemas sociais parecem evidentes, acabamos limitando as opções de lazer da criança. O que fazer quando as opções se limitam a TV e ao vídeo game? E quando a rua ou alguns amigos não parece ser a melhor opção?
Acreditamos que a prática do Escotismo seja uma boa saída! Em um ambiente fraterno e familiar, jovens de todas as idades se reúnem semanalmente para aprender e se divertir, trabalhando Valores e se preparando para a Vida.
QUEM VAI LIDAR COM MEU FILHO?
Por serem organizações locais, os grupos escoteiros utilizam como Recursos Adultos as pessoas de sua própria comunidade, isso já serve de referência suficiente para uma primeira

A essa característica são adicionadas dezenas de horas de treinamento (realizados por especialistas de cada área do conhecimento) e acompanhamento (realizado através de pessoas mais experientes, os Assessores Pessoais de Formação).
Um voluntário do movimento, sem contar o acompanhamento e a prática supervisionada, não concluiu sua formação antes de uma quantidade não inferior a 100 horas de treinamento.
AFINAL, O QUE FAZ O ESCOTISMO? 
DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Proporcionar o desenvolvimento mental e físico do jovem, por meio de jogos ao ar livre, exercícios, práticas especiais, excursões e acampamentos.

DESENVOLVIMENTO FÍSICO
Proporcionar o desenvolvimento mental e físico do jovem, por meio de jogos ao ar livre, exercícios, práticas especiais, excursões e acampamentos.
O escotismo procura dar ao jovem um padrão de conduta, preparando-o moralmente e provendo-o de recursos para ser um cidadão útil à comunidade, ciente de seus deveres e as obrigações.
Cabe a todos nós criar condições mais favoráveis para um futuro melhor. Não é justo criticarmos sem nada fazer. Os escoteiros são jovens preparados para servir voluntariamente.
ESCOTISMO É RECREAÇÃO?
Sim e não. Na verdade é muito mais do que simples recreação. É diversão com objetivos educacionais.
ESCOTEIROS SÃO MILITARES?
Não! Não existe nenhum vínculo entre o movimento e qualquer força armada. O Movimento não é uma força para-militar ou pré-militar, não preparamos os jovens para seguir carreira militar.Alguns grupos escoteiros realizam suas atividades em Batalhões das forças armadas, mas o envolvimento se limita apenas ao local de atividade.
A QUE IGREJA ESTA LIGADA OS ESCOTEIROS?
Sim, são divididos em Seções por faixa etária:
- Lobinhos e Lobinhas: 07 aos 10 anos
- Escoteiros e Escoteiras: 11 aos 14 anos
- Seniores e Guias: 15 aos 17 anos
- Pioneiros e Pioneiras: 18 aos 21 anos
VEJA ALGUNS COMPONENTES DO ESCOTISMO:
A finalidade é o caráter com um propósito. E o propósito é que essa geração seja sadia no futuro para desenvolver a mais alta forma de compreensão e dever para com Deus, a Pátria e o Próximo.
DESENVOLVIMENTO INTELECTUAL
Uma preparação adequada pelo conhecimento adquirido em cada uma das etapas de progressão. Como cozinha, nós e salvamento, regras de segurança, orientação, transmissão de sinais, estudo da natureza, etc... E também pelas Insígnias de Especialidades, que desenvolvem a vocação de cada um dos jovens.
A coragem, o sentimento de camaradagem e uma profunda apreciação da obra de Deus são desenvolvidas pela vida ao ar livre e o estudo da natureza. O campismo é a parte integrante do sistema pedagógico escoteiro.
A LEI DO ESCOTEIRO
O cumprimento de um valiosíssimo Código de Honra pelas máximas da Lei Escoteira, que estimulam rapazes e moças a serem cidadãos honrados, leais, úteis, amigos, bondosos, obedientes, alegres, econômicos e limpos de corpo e alma.
O cumprimento de um valiosíssimo Código de Honra pelas máximas da Lei Escoteira, que estimulam rapazes e moças a serem cidadãos honrados, leais, úteis, amigos, bondosos, obedientes, alegres, econômicos e limpos de corpo e alma.
A partir do momento que o jovem ingressa no movimento, ele integra uma equipe, que é chamada de patrulha, quando então, desenvolverá hábitos e qualidades de disciplina, tão importantes para o sucesso dos trabalhos. Pois é no trabalho em equipe que o jovem se desenvolve individualmente, com responsabilidade, adquirindo auto-confiança.
O MÉTODO

O sucesso do escotismo está baseado no seu método próprio, que vai ao encontro dos anseios normais do jovem, proporcionando maneiras atraentes de realizar suas aspirações, orientando-as ao mesmo tempo, para finalidades socialmente úteis por meio de jogos e costumes, tradições, trabalhos manuais, exploração, excursões e acampamentos, entre outros.

O sucesso do escotismo está baseado no seu método próprio, que vai ao encontro dos anseios normais do jovem, proporcionando maneiras atraentes de realizar suas aspirações, orientando-as ao mesmo tempo, para finalidades socialmente úteis por meio de jogos e costumes, tradições, trabalhos manuais, exploração, excursões e acampamentos, entre outros.
O uniforme, o grupo, a equipe, a patrulha e a tropa servem para a conservação da unidade da harmonia e do ritmo do espírito que os jovens buscam.
ESCOTISMO PODE INTERFERIR NOS ESTUDOS?
O Escotismo é uma pratica para as horas livres do jovem, portanto não deve interferir em seu dia-a-dia acadêmico. Porém, a dedicação aos Estudos é uma obrigação do Escoteiro e o grupo incentiva o jovem a ter um bom desempenho escolar.
ESCOTISMO PODE INTERFERIR NOS ESTUDOS?
O Escotismo é uma pratica para as horas livres do jovem, portanto não deve interferir em seu dia-a-dia acadêmico. Porém, a dedicação aos Estudos é uma obrigação do Escoteiro e o grupo incentiva o jovem a ter um bom desempenho escolar.
OS ADULTOS PODEM PARTICIPAR?
Sim! O direcionamento do movimento é para os jovens, mas os adultos são imprescindíveis na aplicação do programa escoteiro.
É um modo para melhorar a compreensão entre gerações, adquirir novos conhecimentos e experiências que, certamente, somam muito ao desenvolvimento pessoal de cada um. O ingresso, bem como a permanência no Movimento é inteiramente voluntária.
Os pais também podem participar das atividades acompanhando passeios ou auxiliando como instrutores de assuntos que dominem.
É um modo para melhorar a compreensão entre gerações, adquirir novos conhecimentos e experiências que, certamente, somam muito ao desenvolvimento pessoal de cada um. O ingresso, bem como a permanência no Movimento é inteiramente voluntária.
Os pais também podem participar das atividades acompanhando passeios ou auxiliando como instrutores de assuntos que dominem.
Que bom que você se interessou. Agora que você conhece um pouco mais do escotismo o que acha de conhecer Nosso Grupo Escoteiro? Convide seus filhos, parentes e amigos para irem também. Assim, enquanto as crianças participam de uma atividade os adultos podem conversar com os Chefes Escoteiros (os adultos que cuidam dos Grupos).
Origem do Uniforme Escoteiro
Uniforme Escoteiro - Origem
Origem do Uniforme Escoteiro

Os primeiros uniformes escoteiros foram inspirados no uniforme usado pela Polícia Sul-africana.
Após o cerco de Mafeking e o fim da guerra Anglo-Boer, a Grã Bretanha tinha o controle das antigas repúblicas Boer do Transvaal e do Estado Livre de Orange. A Polícia Sul-africana foi formada para ser uma força de paz, algo entre a polícia normal e uma força militar, para pacificar as antigas repúblicas agora eram parte da África do Sul unificada sob o governo britânico.
Baden Powell foi nomeado comandante desta força, como um líder com excepcional habilidade para organizar a força a partir do zero em um curto espaço de tempo Ele rapidamente recrutou os membros em duas colônias britânicas: o Cabo e Natal, as quais agora eram parte da União da África do Sul. Ele também recrutou oficiais e homens da Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Índia e Ceilão (atual Sri Lanka), Inglaterra e Irlanda.
O próprio B-P desenhou o uniforme: uma camisa informal na cor caqui e o seu favorito chapéu de abas largas. Era menos formal e mais prático que o uniforme do exército. B-P sempre preferiu as roupas confortáveis dos colonos.
Mais tarde quando ele criou o Escotismo para os rapazes, B-P adotou um uniforme muito semelhante, com camisa e bermudas caqui, lenço e o famoso chapéu de abas largas.
As cores originais do emblema escoteiro, verde e amarelo, também vieram das cores do Transvaal.
Milhares de Escoteiros em todo o mundo vestiram este uniforme, apesar de existir muitos poucos que ainda o veste atualmente. A delegação sul-africana sempre se destaca nos Jamborees Mundiais pelo seu chapéu escoteiro tradicional e uniforme cáqui com o lenço verde e ouro.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
Dúvidas sobre Lis de Ouro?
Dúvidas sobre Lis de Ouro?
1. Não há menção aos cordões verde amarelo e ao vermelho branco, quanto ao momento em que os escoteiros podem obtê-lo.
R. Os guias só fazem explica a progressão dos jovens até a conquista da Liz de Ouro, você vai encontrar o texto que trata dos distintivos especiais no P.O.R. versão 2008 regra 157 item II no Ramo Escoteiro. O P.O.R. pode ser baixado gratuitamente via internet, click aqui.
R. Os guias só fazem explica a progressão dos jovens até a conquista da Liz de Ouro, você vai encontrar o texto que trata dos distintivos especiais no P.O.R. versão 2008 regra 157 item II no Ramo Escoteiro. O P.O.R. pode ser baixado gratuitamente via internet, click aqui.
2. Segundo literatura anterior sobre o assunto das décadas de 70 e 80, os cordões podem ser obtidos SOMENTE por escoteiros de 1ª. Classe, seguindo a metodologia do número de especialidades e também das obrigatórias. Entendo que o escoteiro 1ª. Classe corresponda atualmente ao escoteiro com a "Travessia" completa, ou seja, inferior a Lis de Ouro. Este entendimento é correto?
Não existe equivalência com a 1° e 2° classe, o Programa Educativo tem uma visão mais abrangente, baseado em competências que são conquistadas através da vivencia nas atividades que são oferecidas para os nossos jovens.
Devemos acrescentar que o escoteiro deverá completar a etapa de travessia além de conquistar, através das especialidades, o cordão verde amarelo, vermelho branco mais a insígnia mundial de conservacionismo, e ser recomendado pela corte de honra e equipe de Escotistas do ramo para obter sua Lis de Ouro.
3. Antigamente o escoteiro noviço podia manipular somente a ferramenta cortante canivete e, após a 2a. Classe podia utilizar-se da faca e somente após o distintivo de Lenhador (ter a 2a. Classe era um dos pré-requisitos) podia-se manipular outras ferramentas de corte como machadinha e facão. Como fica agora? Nas competências aparece o uso de "ferramentas" de uma forma bem genérica nas etapas de Rumo e Travessia, mas sem muito detalhamento se é em Rumo ou Travessia que pode ser feito, além do que não existe menção específica sobre a faca. Qual é o entendimento da UEB sobre isto?
R. Quanto à segurança devemos lembrar a regra 13 do P.O.R. que diz:
“A segurança nas atividades pressupõe, dentre outros requisitos, a presença de adultos responsáveis capacitados nas habilidades necessárias a sua realização, uso de equipamento adequado, preparação prévia dos participantes e planejamento.”
Os Guias são uma referencia para os jovens e Escotistas para melhorar a qualidade das atividades escoteiras, mas não pretende esgotar os assuntos expostos, no caso da segurança com o uso de ferramentas cabe aos Escotistas proporcionar treinamento e avaliar se ele esta apto, desde o primeiro dia do jovem no Escotismo, autorizando ou não o uso de qualquer item que possa comprometer sua segurança em qualquer atividade.
domingo, 19 de setembro de 2010
pontualidade (extraido do blog do ch Osvaldo)
PONTUALIDADE, UMA QUESTÃO DE HONRA
Pontualidade é a arte de não desperdiçar o tempo alheio.
Anônimo
A pontualidade é uma demonstração de respeito pelo outro e pela vida.
"A pontualidade é cortesia dos Reis e obrigação dos educados"
Provérbio Inglês
Provérbio Inglês
PONTUALIDADE, UMA QUESTÃO DE HONRA PARA NÓS ESCOTEIROS
Eu não sei por que resolvi escrever sobre a pontualidade. Não é um assunto de adestramento, de técnica, de programas, mas acredito ser da formação escoteira e de formação moral. Não sei se será bem recebido pelos meus amigos leitores.
No entanto a falta de pontualidade é sempre um sinal de desrespeito pelo próximo e pela organização social e está presente em nosso meio.
Ela está presente nas rotinas, nas tarefas que desempenhamos, nos desafios e nos objetivos que nos propormos realizar. De todos os recursos a que temos acesso, o tempo é um dos mais relevantes pela sua natureza volátil e, para muitos de nós, perdermos horas à espera de outros, significa desperdiçar um precioso bem.
Também é importante perceber-mos e assumirmos que a forma como lidamos com o relógio, diz muito sobre a nossa educação e temperamento. Numa sociedade tão exigente e complexa como a nossa, é uma questão de procurarmos definir prioridades, sabendo de antemão que nunca iremos ter tempo para fazermos tudo o que precisamos ou gostaríamos de fazer.
Ninguém gosta de ficar à espera. Se nos pusermos no lugar do outro poderemos vir a constatar que esta atitude não é um pormenor sem importância, mas constitui de fato uma falta de civismo e respeito.
Vejamos algumas situações no dia a dia das reuniões de seções ou acampamentos:
- O horário de inicio da reunião é 14h30min (hipotético) alguns pais trazem os filhos nos horários, outros não. Será que é devido às falhas anteriores por parte dos escotistas responsáveis?
- O tempo de duração da cerimônia de bandeira (hipotético) é de 10 minutos, mas foram gastos mais de 20 minutos. Nestes casos os programas feitos pelas seções não terão a continuidade esperada.
- A inspeção, ou o Grande Uivo era de 10 minutos, mas se gastou 15 ou mais.
- O jogo inicial era de 10 minutos, mas se gastou muito mais.
- O adestramento de base ou de patrulha/matilha era de 15 minutos, mas se gastou muito mais.
- Diversas outras atividades programadas tiveram que ser canceladas ou substituídas por falta de tempo, já que ele foi gasto em outras atividades.
- E finalmente, o encerramento atrasou e os pais que estavam à espera ficaram incorfomados, pois muitos deles tinham outro compromisso.
Agora, vejam bem, foi feito um programa, distribuído tarefas junto aos assistentes, preparou-se material para isto e boa parte foi perdida. Esticar o horário, mudar à hora de encerramento? E os pais?
É importante esclarecer que temos praticamente uma atividade por semana, com tempo determinado e muitas vezes perdemos um programa por não sabermos como utilizá-lo.
- Eu pergunto, como fica a motivação dos assistentes quando sua atividade é cancelada? – Como fica o programa de progressividade nas etapas e provas? – Não seria o caso de quem sabe, perdendo boa parte do programa, com conseqüente atraso no progresso do jovem este é induzido a sair do movimento?
Eu posso dizer que vivi muito tal situação. Alem das atividades escoteiras nos grupos, também atividades distritais, regionais ou nacionais não começavam no horário. Os jogos e atividades programadas se extrapolaram. Chegamos a tal ponto, que diversos cursos de adestramento que dirigi, tinha alunos que chegavam atrasados. Mandá-los de volta, recusá-los? Como disse acima, é uma falta de respeito para com aqueles que chegaram no horário. Isto não pode fazer parte do dia a dia de nossas atividades escoteiras.
Nos adultos somos o exemplo. Temos que manter nossa fleuma de uma pontualidade “britânica” para mostrar que os outros podem contar conosco.
Nos Grupos Escoteiros que participei, havia flexibilidade para um pequeno atraso, mas que não extrapolasse o essencial.
Tenho certeza que a maioria de vocês que me lêem, aconteceu um pequeno ou um grande atraso na chegada de um acampamento, de uma excursão, de um bivaque ou mesmo acantonamento. Coloquem-se no lugar dos pais que estão à espera, sem nenhuma notícia. Acredito inclusive que a decepção pode em alguns casos ser superior a alegria e motivação do jovem no seu retorno. E na saída então, esperamos este, aquele e no final, saímos com total desrespeito com aqueles que chegaram no horário, prejudicando todo o programa que havia sido feito.
Conheci um executivo escoteiro profissional, que conseguiu ser recebido por um presidente de uma multinacional e cujo intuito era de conseguir meios e locais para alojar em sede própria um Grupo Escoteiro da comunidade. Ele se prontificou em receber e ouvir e até quem sabe ajudar. Infelizmente ouve um atraso de 30 minutos e a reunião foi cancelada. Que belo exemplo ele deu. Acredito que daí para frente aquele Presidente olharia com desconfiança para o Movimento Escoteiro.
Temos diversas situações de escotistas que divergem de tal situação, chegando mesmo a pedir demissão pela falta dos responsáveis do Grupo Escoteiro em não tomar providencias. Como sempre, é mais uma cisão e mais outro grupo sendo organizado e quem sabe pode não haver frutos do que existe e no que está começando.

sábado, 18 de setembro de 2010
Atividade de Conservacionismo
No ultimo 11/09/10 nosso grupo fez a 2º atividade de plantio na sede.
nossa crianças plantaram mudas de plantas doadas pela sub prefeitura do bairro Sapopemba.
nossa crianças plantaram mudas de plantas doadas pela sub prefeitura do bairro Sapopemba.
A PRIMEIRA EXCURSÃO ESCOTEIRA À LUA
O momento é decisivo também para nós do Movimento Escoteiro Internacional. O encontro com o futuro se realiza a cada minuto da nossa existência. Orgulhamo-nos, pois, estamos dando também o nosso quinhão para a construção de um mundo melhor. Três astronautas, três escoteiros, realizaram a primeira Excursao Escoteira à Lua no histórico vôo da "APOLO 8". FRANK BORMAN foi escoteiro no Arizona, WILLIAM ANDRES foi escoteiro na California e JAMES LOWELL chegou a ser Escoteiro da Pátria, maior classe que um escoteiro pode galgar, e atualmente atua como Escotista de uma Alcatéia de Lobinhos no Texas. Agora vem nos uma noticia em primeira mão que nos enche de orgulho e alegria. NEIL ARMSTRONG, o ESCOTEIRO ASTRONAUTA DA APOLO 11, será o 1.° homem a pisar no satélite natural. Este fato tem para nós paulista um significado todo especial. Pois, Neil Armstrong usará neste seu espetacular vôo à Lua o cinto escoteiro do Brasil que recebeu de presente do escoteiro Carlos Laucevícius, por ocasião de sua visita em nosso pais. Os astronautas estão cumprindo uma tarefa como escoteiros para "construir um mundo melhor". Embora o Escotismo seja um jogo, no entanto é um jogo sério. Desde o momento que o jovem faz a sua Promessa, tem uma tarefa a cumprir - competir consigo mesmo, para ser melhor cada dia, com um propósito definido: SERVIR à DEUS, à PATRIA e ao PRÓXIMO.
Aos astronautas escoteiros, os nossos melhores votos para um fiél cumprimento de suas tarefas e um feliz regresso à terra!
SÓ TREZE DELES NÃO FORAM ESCOTEIROS.
Quando Armstrong desceu na Lua milhares de escoteiros de todo o mundo tiveram um motivo especial para acompanhar o desenvolvimento de seu êxito, afirmou hoje o Departamento Mundial de Escotismo. É que Armstrong foi "Águia", o grau mais elevado dos escoteiros nos Estados Unidos. Por outro lado o Escritório Mundial do Escotismo acentuou que entre os 57 astronautas que fazem parte do programa espacial dos USA, 44 foram escoteiros.
Aos astronautas escoteiros, os nossos melhores votos para um fiél cumprimento de suas tarefas e um feliz regresso à terra!
SÓ TREZE DELES NÃO FORAM ESCOTEIROS.
Quando Armstrong desceu na Lua milhares de escoteiros de todo o mundo tiveram um motivo especial para acompanhar o desenvolvimento de seu êxito, afirmou hoje o Departamento Mundial de Escotismo. É que Armstrong foi "Águia", o grau mais elevado dos escoteiros nos Estados Unidos. Por outro lado o Escritório Mundial do Escotismo acentuou que entre os 57 astronautas que fazem parte do programa espacial dos USA, 44 foram escoteiros.
Texto publicado no Diário de Mogi em 13 de Julho de 1969 por Rodolpho P. J. Mehlmann, Chefe do Grupo
Bem Vindos!!!
Bem vindos, meus amigos e irmãos escoteiros!!
este blog dedica-se a toda comunidade escoteira e apaixonados pelo escotismo, como eu (XD)
Aqui trataremos de Atividades, idéias, dicas e divulgação de todos asssuntos relacionados ao mundo escoteriro.
Até o proximo post
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